Adult Education in Florianopolis - FEJAFLORIPA
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30/08/2012

Documento entregue na Audiência Pública

O texto abaixo foi entregue como documento à relatoria da Audiência pública de 28 de agosto sobre a EJA de Florianópolis.


Alguns pressupostos para um debate em prol de políticas públicas para a EJA

- Pelo relatório atual extraído do site da justiça eleitoral, Florianópolis, em 01 de agosto de 2012, conta com 70.023 (21,7%) eleitores sem o Ensino Fundamental completo e 157.927 (48,9%) de eleitores com o ensino médio completo. Pelo ritmo das certificações anuais tanto no nível médio como no fundamental, agregada ao elevado fator migratório e consequente aumento populacional aponta-se que para a EJA não se tem perspectivas de curto nem médio prazo para alcançar seu objetivo de universalização da educação básica. 
- A quebra do ritmo em função do tempo afastado dos estudos, da dificuldade de acesso às escolas, questões econômico-sociais pessoais e municipais dificultam o acesso e a permanência do estudante. Isto inclui a distância do local de moradia e trabalho juntamente com a necessidade de transporte assim como o nível de violência na comunidade. Portanto, quanto mais próximo for o local de estudo maiores serão as possibilidades do estudante acessar e permanecer estudando.
- O estado e o município se realmente desejam educação básica para todos devem levar a EJA aonde os sujeitos estão e não esperar que eles se adequem às condições ofertadas.

Algumas necessidades se apresentam como urgentes

- Criação de uma comissão permanente para acompanhar a EJA no município constituída por representantes da câmara de vereadores, da SME de Florianópolis, da CEJA de Florianópolis, dos campus Continente e Centro do IF-SC, dos professores da EJA e da CEJA, dos coordenadores de núcleos , dos estudantes e dos Fóruns Municipal e estadual.
- Reformulação da composição do Conselho Municipal de Educação para que exista um representante titular e um suplente da Educação de Jovens e Adultos e Idosos.
- Desburocratização do processo de matrícula dos estudantes na eja estadual
- Desburocratizar e automatizar a abertura de turmas de ensino médio onde existam turmas de EJA de nível fundamental, inclusive turmas de ensino médio com especificidades para atender os idosos.
- Redução do número mínimo necessário de alunos para abertura de turmas de ensino médio e de núcleos de EJA de ensino fundamental
- Instalações abertas nas unidades escolares tanto à EJA municipal como à estadual inclusive laboratórios, quadras esportivas, bibliotecas e salas de informática.
- Ampliação da oferta de ensino médio técnico na modalidade de EJA pelo IFSC
- Promoção de acesso por cotas aos cursos de ensino médio técnico no IFSC.
- A Educação de Jovens e Adultos e Idosos deve ser entendida, assumida e organizada a partir do conceito de Educação Continuada e não como atrelada aos níveis da educação básica. Para o município de Florianópolis pede-se o retorno da EJA para a diretoria de Educação Continuada onde já esteve inserida.
- Para abertura de turmas de alfabetização não deve ter exigência de número mínimo de alunos.
- Desburocratização para a concessão e entrega de vale transporte para os estudantes de EJA
- Carteira de estudante automática e gratuita (se isso ainda for necessário para entrar nos espetáculos) .
- Formação inicial e continuada adequada aos educadores e funcionários.
- Concurso público externo para professores de EJA e CEJA
- Na parceira com o NETI e AFLODEF, que são atendidos pelos professores efetivos, designar um professor para articular o trabalho nestas unidades.
- Divulgação trimestral na grande mídia.
- Promoção do Dia Municipal da EJA (08/09) com realização de chamadas públicas e eventos.
- Garantia de recursos financeiros no mínimo semelhantes ao do ensino fundamental
- Garantia de curso FIC a todos os estudantes de EJA de nível fundamental.


09/08/2012

Olimpíadas em ESPEJOS de Eduardo Galeano


Imagem-Texto encontrado no link:
http://nucleosejafloripa.blogspot.com.br/2012/08/olimpiadas-em-espejos-de-eduardo-galeano_9.html


07/08/2012

Audiência Pública com o objetivo de discutir os problemas relacionados ao EJA/CEJA

Companheir@s

Segue, mais abaixo, o convite para participação de uma audiência publica para tratarmos das questões da EJA e da CEJA em nosso município.

Serão questões de acesso, permanência e novos cursos de educação profissional junto ao IF-SC.

Contamos com todos e todas. A data é de uma terça-feira à tarde e solicitamos que tanto os professores como os coordenadores sejam liberados para a participação nesta importante audiência.


CONVITE


Em atenção à solicitação do Vereador Dr Ricardo n° 65.555, convidamos Vossa Senhoria para comparecer à Audiência Pública a ser realizada no Plenarinho da Câmara Municipal de Florianópolis, no dia 28 do mês corrente, às 15h, com o objetivo de discutir os problemas relacionados ao EJA/CEJA.


Atenciosamente,


Dr. RICARDO CAMARGO VIEIRA

65.555

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Maiores informações:

Edma Jucá  

Assessoria do Legislativo

9968-8308

13/06/2012

EJA e Mundo do Trabalho em Santa Catarina: um olhar sobre o PROEJA no IF-SC


O Professor Adriano Larentes da Silva está socializando com o grupo a apresentação realizada por ocasião da atividade autogestionada no II EPT. Estamos no aguardo de mensagem positiva dos demais palestrantes para socializarmos os respectivos trabalhos.

http://fejafloripa.org.br/O%20PROEJA%20no%20IF-SC.pdf 

Obrigado professor!

Tudo de bom!
José Manoel Cruz Pereira Nunes
Presidente do Fórum da EJA de Florianópolis - FEJAFLORIPA

06/06/2012

MANIFESTO DO FÓRUM DE EJA DE SC E DO FÓRUM DE EJA DE FLORIANÓPOLIS

O Fórum de Educação de Jovens e Adultos de Santa Catarina – FEJA/SC e o Fórum da Educação de Jovens e Adultos do Município de Florianópolis – FEJAFLORIPA promoveram duas atividades técnico científicas no II Fórum Mundial de Educação Profissional Tecnológica realizado nos dias 28 de maio a 1º de junho de 2012, em Florianópolis/SC.
Essas duas atividades contaram com a participação de educandos, educadores gestores e representantes dos movimentos sociais e de várias instituições públicas.
Nos encontros realizados ficou evidente a preocupação dos presentes em relação aos rumos atuais da política pública de EJA no Brasil, à necessidade de fortalecimento do PROEJA (oferta e diversificação de cursos, ampliação de financiamento, incremento de vagas) e à lógica atual do PRONATEC. Observou-se que durante o evento foram apresentadas diferentes experiências de PROEJA e que, apesar disso, os discursos de representantes do governo federal acabaram esvaziando e não dando visibilidade à EJA no contexto da educação profissional no Brasil. Ao enfatizar e superestimar o PRONATEC como “política estruturante da educação profissional no Brasil” o governo federal não deixa claro como a EJA integrada à Educação Profissional será fortalecida e acaba reforçando por meio da concomitância a dualidade histórica entre educação básica e educação profissional. A preocupação de educadores, educandos, gestores e movimentos sociais é que o PRONATEC poderá contribuir para o esvaziamento e diminuição da oferta do PROEJA e para a manutenção de cursos FIC não vinculados à elevação de escolaridade do público jovem e adulto, não superando a lógica do mercado, na perspectiva da plena formação humana. Os presentes afirmaram também sua contrariedade ao uso dos recursos públicos para financiar a iniciativa privada e reafirmaram a necessidade de maior investimentos públicos para fortalecer a educação pública no Brasil.

Fórum de Educação de Jovens e Adultos de Santa Catarina -    www.forumeja.org.br/sc
Fórum de Educação de Jovens e Adultos de Florianópolis/SC -   http://fejafloripa.org.br/

Florianópolis, 01 de junho de 2012.

27/04/2012

FEJAFLORIPA e FEEJA-SC no II EPT

O FEJAFLORIPA em conjunto com o FEEJA-SC realizarão duas atividades conjuntas no II Fórum Mundial de Educação Profissional e Técnológica.

Dia 30/05/2012 - Quarta-feira


14h às 17h
Perspectivas atuais para o PROEJA em Florianópolis (Mesa)
Resumo: Analisar a evolução e perspectivas do PROEJA no município de Florianópolis segundo as
questões do acesso/permanência dos estudantes e tipos de curso oferecidos.
Local: Ala Sul – Passarela Nego Quirido – Sala 14

Dia 01/06/2012 - Sexta-feira


9h às 12h
A EJA e o Trabalho como princípio educativo: eixo integrador entre conteúdos (Debate)
Resumo: Esta atividade tem por objetivo debater formas de viabilizar nos cursos de Educação de Jovens
e Adultos o Trabalho como princípio educativo numa perspectiva emancipatória de modo a integrar os
conteúdos de Educação Geral e os conteúdos de formação profissional.
Local: Ala Sul/ Passarela Nego Quirido – Sala 12

Agora que está oficializado, estaremos realizando a organização destas atividades com a escolha dos debatedores e mesistas. Esperamos contar com militantes da EJA,  profissionais das redes municipal e estadual, do IF-SC e da Escola da CUT de Florianópolis.

Saudações solidárias
José Manoel

26/04/2012

II FÓRUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TÉCNOLÓGICA

 PROGRAMAÇÃO OFICIAL DO II FÓRUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TÉCNOLÓGICA
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As inscrições continuam abertas. São mais de 15000 inscritos. http://2sitefmept.ifsc.edu.br/index.php


Dia  Programação Oficial
27.05
Domingo
9h às 20h - Credenciamento

28.05
Segunda- Feira

9h às 20h
Credenciamento

13h30 às 18h
Atrações Culturais e Atividades Autogestionadas

19h
 Abertura Oficial
 Conferência de Abertura
 Show de Abertura


29.05
Terça-feira

8h30
Conferência Temática I
Educação, Universalização e Democratização
Conferencistas:
1.  Rosa de Jesus Soares de Bastos Nunes (Portugal)
2.  Peter Jarvis (Inglaterra)
3.  Carlos Augusto Abicalil (Brasil)
Coordenação de mesa: Manuela Braga (Brasil)


13h30 às 20h
Atividades Autogestionadas (ver grade de programação no site do Fórum)


13h30  às 18h
Debates Temáticos e Observatórios Mundiais

Debate 1: Contexto Mundial de Políticas Públicas para a EPT
Debatedores:
Carlos Artexes Simões (Brasil)
Paula de Fátima Peres Teixeira Almeida (Portugal)
Wilson Alfredo Netto Marturet (Uruguai)
Mediação: Patrícia Barcelos (Brasil)

Observatório Mundial 1: O papel institucional, político e social da EPT
Debatedores:
Eliezer Moreira Pacheco (Brasil)
Claudia Gabriela Jacinto (Argentina)
Janette Gongora Soberanes (México)
Esperanza Cerón Villaquirán (Colômbia)
Mediação: Washington Luiz Félix Santos (Brasil)


Debate 2: Educação Integral na EPT
Debatedores:
Adelina Solis Silva (Estados Unidos)
Maria Margarida Machado (Brasil)
Fernando Vargas Zúñiga (Uruguai)
Mediação: Antônio Almerico Biondi Lima (Brasil)

Debate 3: Ações Afirmativas para a EPT
Debatedores:
Leslie Campaner de Toledo (Brasil)
Jon H. Stanfield II (Ruanda)
Renato Peixoto Dagnino (Brasil)
Mediação: Marcelo Tragtenberg (Brasil)

Observatório Mundial 2: Políticas sociais e de inclusão, acesso, permanência
e êxito escolar
Debatedores:
Luis Tomás Domingos (Brasil)
Paulino de Jesus Francisco Cardoso (Brasil)
Reinaldo Fleuri (Brasil)
Carlos Ramos (Portugal)
Mediação: Consuelo Aparecida Sielski Santos (Brasil)

13h30 às 20h
Atividades Autogestionadas (ver grade de programação no site do Fórum)

9h às 20h – Programação Permanente
Feira de Economia Solidária
Mostra de Inovação Tecnológica
Feira Gastronômica
Feira do Livro
Mostra de Pôsteres

20h às 23h
Atrações culturais no Palco Master da Passarela Nego Quirido


30.05
Quarta-Feira

8h30
Conferência Temática II
Educação, Trabalho e Emancipação
Conferencistas:
1.  Julio Nicolas Rogero Anaya (Espanha)
2.  Ubiratan D’Ambrosio (Brasil)
Coordenação de mesa: Tânia Guerra (Brasil)

13h30  às 18h
Debates Temáticos e Observatórios Mundiais

Debate 4: Trabalho e Educação numa perspectiva Emancipatória
Debatedores:
Miguel González Arroyo (Espanha)
Moacir Gadotti (Brasil)
Gaudêncio Frigotto (Brasil)
Guillermo Scherping (Chile)
Mediação: Larry Manoel Medeiros de Almeida (Brasil)


Debate 5: Formação de Trabalhadores e Trabalhadoras da EPT
Debatedores:
Edmundo Aguiar (Brasil)
Claudia Andrea Gotta (Argentina)
Fredric Michael Litto (Brasil)
Mediação: Albert Sansano Estradera (Espanha)

Debate 6: Perspectivas Curriculares na EPT
Debatedores:
Ângelo Luiz Cortelazzo (Brasil)
Leopoldo Oscar Briones Salazar (Chile)
Jose Miguel Soler Gracia (Espanha)
Fernando da Silva Mota (Brasil)
Mediação: Ronaldo Marcos de Lima Araújo (Brasil)

Observatório Mundial 3: Ressignificação de currículo na EPT
Debatedores:
Diana Brydon (Canadá)
Maria Ciavatta Franco (Brasil)
José Antônio Küller (Brasil)
Mediação – Maria da Graça Nóbrega Bollmann (Brasil)

13h30 às 20h
Atividades Autogestionadas (ver grade de programação no site do Fórum)

9h às 20h – Programação Permanente
Feira de Economia Solidária
Mostra de Inovação Tecnológica
Feira Gastronômica
Feira do Livro
Mostra de Pôsteres

18h
Palestra: Software livre | Richard Stallman (Estados Unidos)

19h
Reunião do Conselho Internacional do Fórum Mundial de Educação

20h às 23h
Atrações culturais no Palco Master da Passarela Nego Quirido


31.05
Quinta-Feira

8h30
Conferência Temática III
Educação, Tecnologia e Sustentabilidade
Conferencistas:
1.  Enrique Leff (México)
2.  Newton Lima (Brasil)
3.  Jon “Maddog” Hall (Estados Unidos)
Coordenação de mesa: Maria Clara Kaschny Schneider(Brasil)



13h30 às 18h – Debates Temáticos e Observatórios Mundiais

Debate 7: Juventude, Tecnologias e Inovação
Debatedores:
Juana M.  Sancho Gil (Espanha)
Marcelo Branco (Brasil)
Roberto Aparici (Espanha)
Mediação: Monica Fantin (Brasil)

Observatório Mundial 4: O movimento do software livre: apropriação, criação e utilização
Debatedores:
Fernando António Albuquerque Costa (Portugal)
Richard Stallman (Estados Unidos)
Betina von Staa (Brasil)
Carlos Henrique Medeiros de Souza (Brasil)
Mediação: Gustavo Ribeiro da Costa Alves (Portugal)

Debate 8: Educação Profissional e Desenvolvimento Sustentável
Debatedores:
Lucia Helena de Oliveira Cunha (Brasil)
Graciela Ester Mandolini (Argentina)
María Luisa Eschenhagen Durán (Colômbia)
Mediação: Daniel José da Silva (Brasil)

Debate 9: Educação Profissional no contexto da reestruturação produtiva
Debatedores: Fernando Rodal (Uruguai)
Marcos Prado Troyjo (Brasil)
José Renato Ferreira de Almeida (Brasil)
Mediação: Cláudio Araujo Nascimento (Brasil)

13h30 às 20h
Atividades Autogestionadas (ver grade de programação no site do Fórum)

16h
Painel:  Intercâmbio  de  conhecimentos  na  área  de  Educação  Profissional  e  Tecnológica
entre os membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa

9h às 20h – Programação Permanente
Feira de Economia Solidária
Mostra de Inovação Tecnológica
Feira Gastronômica
Feira do Livro
Mostra de Pôsteres

20h às 23h
Atrações culturais no Palco Master da Passarela Nego Quirido

01.06
Sexta-feira

8h30 às 12h
Atividades Autogestionadas (ver grade de programação no site do Fórum)
Feira de Economia Solidária
Mostra de Inovação Tecnológica
Feira Gastronômica
Feira do Livro

14h
 Encerramento Oficial do Fórum com leitura da Carta do II FMEPT e Atos Simbólicos
 Show de Encerramento


Observações:
1 – Programação sujeita a alterações.
2 – Os nomes dos relatores serão divulgados no site do evento no dia 8 de maio.
3 – O local onde acontecerão as conferências, debates e observatórios mundiais será divulgado
em breve no site do evento.

25/04/2012

Sobre a reunião no CME de Florianópolis

Informamos que, em reunião do FEJAFLORIPA de 23 de abril de 2012, foi decidido pelo não comparecimento à reunião agendada pelo Conselho Municipal de Educação de Florianópolis visto que, depois de nove meses da solicitação de audiência, as demandas modificaram-se havendo necessidade de atualizá-las a partir de uma consulta aos núcleos de EJA deste município.


Foi encaminhado um email para o Conselho explicando o não comparecimento.


Se destaca que esse órgão tem importante caráter deliberativo, normativo, propositivo, mobilizador, consultivo, FISCALIZADOR e CONTROLADOR da implementação das Políticas da Educação de Florianópolis conforme o Parágrafo único do Artigo primeiro da Lei n. 7503/07 (grifo nosso).


Uma destas Políticas, além de ditar as diretrizes gerais e operacionais de funcionamento dos núcleos de EJA a partir da Resolução n. 02/2010, é o Plano Municipal de Educação que tem diversas metas para a Educação de Jovens e adultos e Idosos.


A partir destes dois documentos sugere-se um amplo debate e elaboração de um documento a ser enviado ao CME solicitando, então, uma nova audiência.


Tudo do melhor,
José Manoel

18/04/2012

Audiência no Conselho Municipal de Educação


Segue o email do Conselho Municipal de Educação de Florianópolis sobre o nosso pedido de audiência para tratar de assuntos referentes à resolução da EJA.

Ficamos no aguardo de propostas de questões a serem tratadas.

-------
Prezado Presidente do FEJA/FLORIPA,


              Cumprimentando-o cordialmente, venho em nome da Comissão de Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos do Conselho Municipal de Educação, informar que em resposta a solicitação feita de audiência para tratar de assuntos relacionados a Resolução CME Nº 02/2010, a Comissão agendou para receber V.Sª, no dia 25.04, quarta-feira,  às 10h e15min.
               Salientamos que o atraso da resposta ao pleito, ocorreu devido a mudança de gestão do CME, e da reorganização dos trabalhos.
               Colocamo-nos a disposição e aguardamos a confrmação de presença.
                Atenciosamente,
 
  Jaqueline Andrade - Assessora Técnica do CME
             
             

09/03/2012

Reunião de militantes da EJA com Vereador

O Vereador Ricardo Camargo Vieira do PCdoB deseja conversar com militantes da EJA de Florianópolis sobre as atuais necessidades na modalidade. O vereador contactou o FEJAFLORIPA e foi marcada uma reunião para o dia 14 de março, quarta-feira às 15h, em seu gabinete.

O FEJAFLORIPA solicita aos educadores municipais, estaduais, federais e da  ETHCI - CUT , sejam professores, auxiliares ou coordenadores para manifestarem as atuais demandas e / ou comparecerem à Câmara no encontro marcado.

Abraços solidários
José Manoel

04/03/2012

Histórico do Planejamento Pedagógico Coletivo na EJA de Florianópolis

A história da implantação de Planejamento Pedagógico Coletivo (PC) na Educação de Jovens e Adultos de Florianópolis (EJA) na rede municipal de ensino (RME) de Florianópolis acompanha a implantação da Pesquisa como Princípio Educativo nesta mesma EJA (este modo de planejar, nesta RME, é típico unicamente desta modalidade da Educação Básica).

Em 1999, a EJA de Florianópolis era coordenada pela Divisão de Ensino Fundamental e organizada em dois ciclos e quatro fases. Ciclo I com as fases 1 e 2 e o ciclo II com as fases 3 e 4. Cada fase tinha a duração de um ano letivo. O ciclo I "equivalia" às séries iniciais do Ensino Fundamental e o ciclo 2 às séries finais. A grade horária era distribuída conforme as diversas disciplinas. Havia aulas normalmente às sextas-feiras.

Nesta época, o horário de entrada dos professores e dos estudantes era na prática às 19 horas e a saída às 22 horas. Enfim, o dia letivo era composto de três horas de trabalho com aproximadamente quinze minutos de intervalo incluídos.

A partir do ano 2000, esta organização começa a se alterar. Alguns núcleos começam implantar a Pesquisa como Princípio Educativo (PPE) e começam a ampliar o tempo de trabalho no local de trabalho gradativamente.

Em 2001, a organização do trabalho na EJA passa para o comando da Divisão de Educação Continuada saindo da égide do Ensino Fundamental. O corpo docente é ampliado com a inclusão do professor-articulador para cada turma e a PPE se torna a forma prioritária de trabalho. A carga horária dos professores no local de trabalho vai aos poucos se ampliando, até que se torna obrigatória a presença do professor às 18 horas. A distribuição do horário passa a não ser mais realizada através de grades com as diversas disciplinas para ser organizada conforme as necessidades das pesquisas e das turmas de estudantes. Nas sextas-feiras, os professores de Artes e de Língua Estrangeira se alternavam no período e trabalhavam suas disciplinas enquanto os demais professores realizavam o planejamento para a próxima semana. Portanto ainda de forma não coletiva o planejamento acontecia em um dia da semana e no período de 18 às 19 horas de cada dia letivo.

A partir de 2006, não mais se contratou professores-articuladores e aumentou-se o tempo de contratação dos professores de área de 20 para 30 horas estabelecendo-se dois turnos semanais (na maioria dos casos vespertinos) de planejamento coletivo que juntamente com uma hora diária passaram a compor a estrutura organizacional que tornou possível o Planejamento Coletivo no local de trabalho.

Múltiplas dificuldades tensionaram este fazer pedagógico. A abertura de espaços para a EJA planejar no local de trabalho implicava em se conseguir condições para as reuniões e estudos nas unidades educativas espaços estes que não eram facilmente assegurados e requeriam apoio e pressão da administração central da rede de ensino, o que, na maioria das vezes, se demonstrava insuficiente. Estas dificuldades ainda não foram superadas e por vezes são consideradas como motivo para o fim deste tempo-espaço de planejamento.

Em 2010, acontece uma ruptura no trabalho da EJA. Ela passa a ser coordenada novamente pelo Ensino Fundamental deixando a Diretoria de Educação Continuada. Esta modificação atinge os princípios básicos da EJA enquanto Educação como um direito ao longo da vida passando a ser considerada em seu modo reduzido como um direito não realizado em um tempo de vida. Esta mudança de parâmetros básicos foi e ainda é um dos retrocessos pelo qual se justifica empreender esforços coletivos para reverter.

Em 2011, houve um grande movimento para que acabasse esta estrutura que dava condições para que o PC acontecesse e quase as 30 horas para contratação de professores para a EJA foram abolidas. Sem as 30 horas, inviabiliza-se o PC, pois a outra alternativa seria retornar aos moldes do que se fazia uma vez por semana, às sextas-feiras, com alguns professores.

Em 2012, começam a ventilar com a possibilidade de se liberar os professores para planejarem aonde bem entenderem e de se retornar ao funcionamento começando às 19 horas o que inviabilizaria a participação coletiva no tratamento dos diários dos estudantes (instrumento central na construção do diálogo educador-educando) que também é característico e original da EJA desta RME. Alternativas-tampão e explicações de cunho individualista (precisar estar sozinho, ócio criativo) são apresentadas mas nada superando a situação estrutural atual de se poder reunir e estar junto para planejar.

Portanto, em vez de melhorarem as condições de trabalho e consequentemente melhorarem as possibilidades de um Educação de Qualidade acenam com mudanças que no âmago não colaboram em nada com o aperfeiçoamento do complexo processo educativo.

Não podemos abandonar a bandeira de criar/manter o Planejamento Coletivo nos espaços das unidades educativas, pois inerente a ela está a luta por melhores condições de trabalho e por uma Educação sob uma lógica não individualista para além do capital.

03/03/2012

Planejamento Pedagógico Coletivo: considerações preliminares

Sinteticamente pode-se classificar em três os grupos de possibilidades de viabilizar um planejamento pedagógico no projeto político pedagógico (PPP) de uma unidade educativa. São eles: planejamento individual, planejamento coletivo e planejamento híbrido. Eles, na maioria dos casos, são propostos em função do que se considera ser necessário para realizar a melhor Educação nas situações concretas dadas.

O Planejamento Individual (PI) é assim denominado, neste texto, pela característica de delegar aos indivíduos a competência e a responsabilidade de propor e executar suas tarefas pedagógicas específicas a partir de um PPP geral. A necessidade de integração é dada pelo PPP e a discussão de questões comuns e possíveis ajustes são realizados em reuniões pedagógicas coletivas, ou não. Neste caso, a necessidade de estar junto dos educadores não é central para a definição cotidiana do que trabalhar e como trabalhar. Os conteúdos educativos já estão praticamente definidos e podem ser implementados a partir de livros didáticos ou pela forma que a escola instituir que estes conteúdos sejam estabelecidos e trabalhados.

O Planejamento Coletivo (PC), embora também instrumento para realização de um PPP geral, tem a característica de delegar ao grupo de educadores e não aos indivíduos, a cada encontro, a tarefa de estabelecer tanto os conteúdos como a forma de implementá-los (quem, como, com o quê, onde...). Momentos de estudo e produção individuais em separado acontecem nos momentos coletivos em função da necessidade do momento pedagógico coletivo. Esta forma de planejar se torna tanto mais necessária e pertinente quanto mais as propostas pedagógicas trabalhem evidenciando nossos conflitos e contradições e a partir de interesses constituídos no diálogo entre estudantes e professores, interesses estes que estão em constante adaptação em função dos objetivos, necessidades e caminhos que se produzem. O trabalho com a Pesquisa enquanto Princípio Educativo através de problemáticas é um exemplo de caso coerente à necessidade de PC.

O Planejamento Híbrido (PH) organiza seus momentos sistemáticos de planejamento tanto em momentos individuais como coletivos. Nos momentos individuais, a presença de todos os professores é liberada do espaço educativo comum, podendo os mesmos, realizarem seu planejamento no momento e no local em que considerarem oportuno e necessário. Por um aspecto a se considerar, isenta a instituição ou rede de ensino da responsabilidade de ter que proporcionar as condições estruturais necessárias do Planejamento Coletivo. Estas condições, como computador, acesso à internet, ambientes propícios etc têm que ser viabilizadas por cada um dos professores que se utilizam, então, de outros de seus locais de trabalho ou de sua própria casa em momentos que deveriam ou poderiam ser familiares e de não-trabalho.

Historicamente, não temos tradição de Planejamento Coletivo (educacional, urbano, social, econômico...). Como estudantes, dificilmente participamos da definição dos objetivos e conteúdos de nossa educação. Fomos formados, na maioria do tempo, por planejamentos individuais e na Lógica do Individualismo. A produção de uma outra Lógica, de uma Lógica Coletiva é mais difícil ainda tendo este histórico de construção individualista por uma lógica de mercado em que não passamos de mão-de-obra especializada. Não nos formamos pela via coletiva e fica fácil compreender como é difícil planejar coletivamente. Mas esta dificuldade (de compreensão) e precariedade (de condições materiais para realizá-lo) não podem ser os motivos para não continuarmos tentando e sim o alerta e indicador de como estamos longe de uma sociedade coletiva.

Portanto, a luta por criar ou manter estruturalmente o Planejamento Coletivo se relaciona diretamente com lutar dentro de nossas instituições para constituirmos melhores condições de realização de nosso trabalho nos espaços coletivos educacionais.

29/02/2012

I Reunião do Fórum Municipal em 2012

Olá a todas e a todos. Segunda-feira, 05 de março, 14h30 no Museu da Escola Catarinense no centro de Florianópolis (antiga UDESC) acontecerá a primeira reunião em 2012 do Fórum Municipal da EJA de Floripa. Como pauta sugerida: 1) Panorama do início das atividades em 2012 na rede municipal e estadual de EJA referentes aos níveis fundamentais, médio e alfabetização. 2) Pendências e problemáticas 3) Calendário para 2012 4) Outros assuntos Sugerimos aos militantes desta causa que convidem os novos educadores a participar de nossas atividades. Nos encontramos na Assembléia do SINTRASEM do dia 01 de março, 13h, Clube 12, para acertarmos mais detalhes. Saudações solidárias. FEJAFLORIPA